11 de novembro de 2023

Dandô em Uberaba

 Dandô” – Circuito de Música Dércio Marques - Reúne músicos de lugares diferentes do Brasil, e que de forma coletiva e colaborativa promove encontros, trocas e reflexões acerca da música. 

A partir de 2023 o Dandô é também um circuito de artes e saberes.

No dia 9 de novembro de 2023 participei com uma experiencia de pintura ao vivo no show musical de Katya Teixeira, recebida pelo músico Marcelo Taynara.

Foi uma experiencia única!

Viva o Dandô!

Dércio Marques presente!












 

4 de setembro de 2023

Agosto: cultura popular

 

As culturas locais não vão desaparecer com a globalização do mercado cultural, porque também é do interesse econômico dos grandes grupos de comunicação, do turismo e de promotores de eventos midiáticos a venda de produtos culturais diferenciados. Esse interesse é que faz a espetacularização das manifestações culturais populares no mundo globalizado.


Não se pode negar a existência de uma cultura global que só é global porque não existe uniformidade cultural. A globalização só tem sentido se existir a diversidade e não a homogeneização cultural. É nesse contexto contemporâneo que as culturas populares, estão sendo reinventadas, num jogo de negociação dialético entre o local e o global. A televisão impulsiona essa outra forma do fazer cultural, mas as astúcias, os consentimentos estão nas intenções mediadas, nos desejos, nos processos de negociação dos constituintes das diferentes escalas geográficas e em tempos variados, em qualquer lugar do mundo globalizado




MUNDO DO ESPETÁCULO

Estamos vivendo no mundo em que quase tudo se torna espetáculo.

Vivemos numa sociedade midiatizada onde as culturas populares são atrativos para o exibicionismo televisivo, onde quase todos os acontecimentos da vida cotidiana poderão transformar-se em espetáculos midiáticos, desde um acidente trágico -- mesmo que só envolva pessoas anônimas das quais vai depender a sua proporcionalidade -- a um casamento, ou funeral de celebridades e, sem dúvida alguma, das festas populares.

A sociedade humana no mundo globalizado é inserida nos processos midiáticos. São momentos de grandes celebrações desde as campanhas eleitorais, competições desportivas, concentrações religiosas, ritos de passagem (quando envolvem celebridades) ou acontecimentos que estão fora do ordinário da vida cotidiana e entre esses acontecimentos estão as festas profanas e religiosas. (Texto de Osvaldo Meira Trigueiro)


ESPETACULARIZAÇÃO DA CULTURA

As espetacularizações das culturas populares sempre fizeram e continuarão fazendo parte dos desejos de brincar das classes populares nos espaços públicos das ruas.

Hoje em dia a classe média consome mais os produtos da cultura popular, a exemplo dos artefatos de decoração, nas festas populares, no consumo de produtos naturais e a crescente preferência por restaurantes de comidas regionais.

As empresas que promovem entretenimento e turismo têm suas localizações cada vez mais abstratas, ou seja, são empresas que já não pertencem a um território. Mas, os produtores culturais populares locais continuam enraizados no seu chão, no seu lugar, porém sem perder de vista o mundo de fora, visibilizado pela mídia.


Produtos folkmidiáticos

As manifestações populares (festas, danças, culinária, arte, artesanato, etc) já não pertencem apenas aos seus protagonistas. As culturas tradicionais no mundo globalizado são também do interesse dos grupos midiáticos, de turismo, de entretenimento, das empresas de bebidas, de comidas e de tantas outras organizações socais, culturais e econômicas. Estas transformam-se em produtos culturais folkmidiáticos (apropriação da cultura popular pelas mídias).


Identidade Cultural

Nossa identidade cultural é construída a partir de nossa convivência com o outro. Coisas como nossa linguagem, nossa maneira de agir em uma situação, o que comemos, como nos vestimos e até mesmo como nos vemos, estão diretamente ligadas à nossa formação cultural.


31 de agosto de 2023

Agosto: Cultura Popular

 

Construir uma arte erudita a partir dos elementos tradicionais da cultura nordestina é o maior legado que deixa Ariano Suassuna e seu movimento armorial.

Em meados dos anos 1950, dedica-se ao Direito sem, contudo, abandonar o teatro. É neste momento que escreve o texto mais popular do teatro brasileiro moderno: O Auto da Compadecida.

Ariano Vilar Suassuna foi um intelectual, escritor, filósofo, teórico da arte, dramaturgo, romancista, ensaísta, poeta, artista plástico, professor, advogado e palestrante brasileiro.


Darcy Ribeiro foi um antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e político brasileiro, filiado ao Partido Democrático Trabalhista e conhecido por seu foco em relação aos indígenas e à educação no país. Suas ideias de identidade latino-americana influenciaram vários estudiosos latino-americanos posteriores


Alceu Maynard dedicou-se vários anos a pesquisa e a coleta da cultura popular. Produziu mais de uma centena de documentários cinematográficos, materiais que foram exibidos, com regularidade, por mais de uma década, nas emissoras de televisão Tupi e Cultura, da cidade de São Paulo.

Alceu Maynard Araújo nasceu no dia 21 de dezembro de 1913, na cidade de Piracicaba, no interior do estado de São Paulo. Era ainda muito jovem conheceu Mário de Andrade e Nicanor Miranda e assim, com um ideal inovador fundam o Clube de Menores Operários, do Departamento Municipal de Cultura, experiência pioneira no exercício público da cidadania com a assistência não-paternalista aos filhos de operários de São Paulo. Na Escola de Sociologia e Política, Alceu Maynard Araújo iniciou o aprendizado etnográfico e sociológico que o transformaria em um dos mais importantes especialistas em folclore da história das ciências sociais no Brasil, com trabalhos reconhecidos pela comunidade acadêmica internacional.


29 de agosto de 2023

Agosto: Cultura Popular

Professor há quase 40 anos, Antônio Carlos Marques era jornalista, licenciado em Artes Plásticas e Arte Educação, ministrou cursos, palestras e oficinas nas áreas de teatro, folclore, cultura popular e história da Música Popular Brasileira, sendo conhecido no meio cultural de Uberaba, além de ser referência em cultura afro-brasileira. Marques era presidente da Fundação Cultural de Uberaba quando faleceu em junho de 2019. A Fundação Cultural recebe seu nome.


 Luís da Câmara Cascudo foi um historiador, sociólogo, musicólogo, antropólogo, etnógrafo, folclorista, poeta, cronista, professor, advogado e jornalista brasileiro. Passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira.

“O melhor do Brasil é o brasileiro” – o autor desta frase foi um escritor que dedicou sua vida e extensa obra a conhecer intimamente o povo de nossa terra, e ajudá-lo a conhecer sua alma: Luís da Câmara Cascudo 

Paginas que registram o folclore (é autor do melhor dicionário do folclore já escrito no Brasil), as lendas, crendices e superstições dos brasileiros, sejam indígenas, negros, mestiços – do povo em geral (ele tinha a ambição de registrar todas elas em livro). Mas sua área de interesse vai muito além, e inclui o estudo do Brasil holandês do século XVII, os falares do povo, uma excelente história da alimentação, com fortes incursões pela influência indígena e africana, um saborosíssimo Prelúdio da Cachaça, vários estudos de história de seu estado, o Rio Grande do Norte 



Carlos R. Brandão era mestre em antropologia social pela UnB, doutor em ciências sociais pela USP e livre--docente pela Unicamp. Ao longo de sua vida lecionou em 12 universidades do Brasil e da Europa e desde 1963 trabalhou como educador popular.

É autor de vários livros nas áreas de antropologia social, educação, questões ambientais e literatura. Dedicou-se ativamente ao ambientalismo e à educação ambiental. Realizou estudos de pós-doutorado em antropologia junto à Universidade de Perúgia e à Universidade de Santiago de Compostela. Foi professor emérito da Universidade Federal de Uberlândia e da Unicamp.

 

24 de agosto de 2023

Agosto: cultura popular

O Bacamarteiros da Paz é grupo criado em 2006 onde trazia o nome de Bacamarteiros Beato José Lourenço, nascido dentro da União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus em Juazeiro do Norte, comandado pelo Mestre Nena.

O grupo reconta o legado do cangaço de Lampião por meio das cantorias e transforma arma em arte. A espingarda do bacamarte, utilizada no movimento entre o final do século XIX e começo do XX, hoje integra as manifestações culturais dos 18 membros do grupo. "Nós pegamos um pouco do cangaço, um pouco do bacamarte e mantemos a brincadeira". 


A ROMARIA é uma viagem a lugares santos e de devoção, empreendida por aqueles que desejam pagar promessas, rogar por graças ou revelar sua gratidão pelos desejos realizados. As pessoas normalmente se agrupam para realizar esta jornada e seguem a pé ou em veículos diferentes. 

Este elemento cultural foi importado de Portugal. O objetivo destas travessias é conquistar a influência e as benesses específicas que só Deus pode, em troca, conceder aos seus fiéis. Praticamente todas as instituições religiosas contam com a romaria como ingrediente especial de seus rituais.


Fandango é o conjunto de várias danças de natureza popular. Originalmente o Fandango se trata de uma dança espanhola.

A coreografia tradicional mantém os bailados e sapateados, e a dança segue através de improvisos dos dançarinos. As músicas são sempre acompanhadas por poesia cantada e duas violas, sanfonas, rabeca e maxixe. Todos vestem roupas típicas gaúchas e os homens sapateiam sem cessar, os casais giram em torno de si e não podem encostar um nos outros.


O ex-voto é a designação erudita latina de ex-voto suscepto (“o voto realizado”), onde podem ser enquadrados nossos milagres e promessas.

São oferendas feitas aos santos de particular devoção ou especialmente indicados por alguém que obteve uma graça ou milagre implorados, como um testemunho público de gratidão.

As motivações do presente votivo são muitas: cura de doenças, recuperação em virtude de sofrimentos amorosos, acidentes e dificuldades financeiras. O voto feito aos santos, por sua vez, também adquire formas muito diversas: placa, maquete ou pintura descrevendo os motivos da promessa, ou pequenas réplicas (de barro, madeira ou cera) das partes do corpo afetadas por moléstias (perna, cabeça, mão, coração etc.), chamadas por alguns de “ex-votos anatômicos”. Designam-se “ex-votos marinhos” aqueles em forma de barcos, realizados em regiões litorâneas. Colocados em locais públicos – capelas ou sala de milagres -, os painéis ou presentes votivos trazem frequentemente a inscrição “ex-voto” ou “milagre feito”.


Trançado que consiste na técnica artesanal de entrançamento de matéria-prima vegetal previamente preparada, em geral para a confecção de cestas.

 

A cestaria começou a ser usada como utensílio doméstico. Sua origem se confunde com os períodos mais arcaicos da civilização. A técnica foi enormemente utilizada pelos índios na fabricação de cestos para transportar objetos ou armazenar alimentos.

A arte de trançar fibras ganhou lugar de destaque e status de peça de design! Muitos projetos arquitetônicos levam em conta o produto artesanal como diferencial e a cestaria aparece em peças como suportes, cadeiras, redes, vasos etc.


O jogo de Amarelinha é uma atividade muito divertida que todos podem brincar. Trata-se de um jogo que ajuda as crianças a aprender a escrever os números e desperta suas habilidades como contar, raciocinar, e melhora seu equilíbrio.

Acredita-se que amarelinha teria sido inventada pelos romanos, já que gravuras mostram crianças brincando de amarelinha nos pavilhões de mármore nas vias da Roma antiga. Na época, o percurso carregava o simbolismo da passagem do homem pela vida. Por isso, em uma das pontas se escrevia céu e, na outra, inferno.


A colcha de retalhos é parte da tradição de costura e artesanato de muitas culturas. A prática de juntar pedaços de tecidos servia a muitos propósitos incluindo a reutilização de tecidos antigos e criação de decorativos. Podem ser costuradas a mão os a máquina.

 

Cada pedacinho de pano ali costurado tinha uma história, sempre relembradas e contadas pelas tias e avós da família, enquanto botavam as crianças para dormir. Um pequeno retângulo foi o tiquinho que sobrou de uma fazenda que quase não deu pra fazer o vestido da sobrinha fulaninha; outro era uma tirinha que sobrou da camisa de caipira feita para o afilhado, filho da vizinha, que hoje já é médico; outro pedacinho lembrava uma antiga saia comprida da bisa ou um avental da vovó ou da mamãe. Outro foi um pedaço do vestido de uma boneca da neta mais velha. E assim ficavam gravadas na colcha aquelas histórias, pequenas lembranças que iam se dissipando com o passar do tempo enquanto as crianças cresciam e até já sabiam todas de cor. Outras crianças nasciam e já nem se interessavam por elas, enquanto os mais velhos partiam levando consigo as lembranças de cada história escrita nos pedacinhos de pano daquela colcha de retalhos, feita por uma avó ou por uma tia já falecida.


 

8 de agosto de 2023

Agosto: Cultura Popular

Para celebrar a CULTURA POPULAR, neste mês de agosto estarei fazendo postagens sobre várias manifestações da cultura popular no nosso Brasil.
Viva os saberes do povo!
Musical Passarinha - de Carroça de Mamulengos - Juazeiro do Norte - Cariri - Ceará

Uberaba é a cidade com mais grupos de Foliade Reis em Minas Gerais, com cerca de 106 cadastrados.

Festa de Nossa Senhora do Rosário foi reconhecida como bens imateriais de Uberaba.

O MARACATU reinterpreta a coroação de rainhas e reis africanos. Os primeiros registros da prática são de 1711.

A ciranda é parte da cultura popular brasileira. Está presente na Educação Infantil, na tradição indígena, em manifestações políticas e movimentos sociais.


A Catira é expressão é típica da região sudeste, entretanto, foi se espalhando e ganhando adeptos em outros locais. 

A dança do PAU DE FITA é uma manifestação cultural tradicional que tem origem em algumas regiões do Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do país. Também é conhecida por outros nomes, como "dança das fitas" ou "dança das fitas coloridas".

 

29 de junho de 2023

Grupo de Estudo em Arte - Ano de 2023

 Grupo de Estudo em Arte - Uberaba - Minas Gerais


Ano de 2023
















22 de maio de 2023

GRUPO DE ESTUDO em Arte

 

No ano de 2012 a Associação dos Professores de Arte de Uberaba e Micro região, APAR, deixou de existir juridicamente.  Embora muitas ações tenham sido realizadas pelo coletivo de associados, poucos participavam efetivamente. Após uma avaliação, foi consenso que a associação extinguisse no formato jurídico para não causar danos financeiros aos poucos participantes.




Muitos que faziam parte do coletivo, das ações da associação, já haviam terminado a faculdade há uns anos e alguns já tinham feito até a pós graduação que a UFMG ofereceu na cidade e região (curso de Especialização em Ensino de Artes Visuais). Poucos tinham condições ou estavam se aventurando a procurar fora de Uberaba o Mestrado. Então, a ideia de formarmos um GRUPO DE ESTUDO com o objetivo de continuar nos encontrando e fazer discussões na temática de Arte tomou corpo. [1]

O professor de Arte atua quase que sozinho em cada unidade escolar, sendo assim não consegue discutir as questões do fazer didático específico de arte e muito menos levar uma discussão mais aprofundada das TEORIAS DE ARTE que norteiam sua prática cotidiana. Além disso, a elevada quantidade de turmas que o professor é obrigado a pegar (uma aula de arte por turma) acarreta uma excessiva quantidade de trabalho com muitos alunos por escola. A falta de tempo e a falta de convívio com os pares inibe também a prática artística do arte educador, que se limita muitas vezes a reproduzir o material didático obrigatório em sala de aula.

Lidando com esta realidade e a de falta de tempo, iniciamos a proposta de reunir para estudar com a dinâmica de uma reunião mensal.



[1] O Curso de Arte na faculdade (antiga CESUBE) já havia fechado as portas. Desde 2008 não haviam novas turmas. A justificativa para a não oferta de curso era que não havia demanda. O Curso de Artes Visuais do CESUBE que se iniciou em 2002 formou cinco turmas de alunos da cidade e região, com cerca de 80 alunos e mais de 150 alunos em modalidade especial vindos do estado do Paraná.

 


A dinâmica desde o início, e continuamos assim até os dias atuais, se baseou em não ter envolvimento financeiro, ou seja, ninguém paga e ninguém recebe por estar junto e estudar ou passar os seus conhecimentos para os demais.

No ano de 2012 fizemos 10 encontros de estudo. Os encontros chamavam-se CONVERSAS SOBRE ARTE. Eram realizados em diferentes locais e dias da semana, de acordo com a disponibilidade do organizador que se revezava a cada encontro e da disponibilidade do grupo. Os encontros reuniam de 6 a 12 pessoas por encontro. Segue abaixo o mês realizado, o professor responsável pelo encontro e o tema debatido/estudado:

Fevereiro – “Arte e Natureza” – Elisa M B Carvalho

Março – “Arte e tecnologia” – Osvaldo Araújo

Abril – “Arte na Itália” – Daniela Viana

Junho – Modelagem – Edna Toffoli

Julho – Desenho de observação ao ar livre – Elisa M B Carvalho

Agosto – Arte Postal – Edna Toffoli

Setembro – Arte ambiental – Mara Santina

Setembro – Galerias Vivas – Mizac Limírio

Outubro – Arteterapia – Elisa M B Carvalho

Novembro – Arte Espiritualista – Julieta 




No ano de 2013 os encontros se seguiram na mesma dinâmica porém ocorreram mais dinâmicas de práticas que propriamente de estudo. Assim foram realizados também 10 encontros no ano.

Fevereiro – “A obra de Giotto” – Daniela Viana

Março – “A passagem do pensamento místico para o pensamento filosófico e o resgate pela arte” – Wanice Facure

Abril – “Arte educação além da sala de aula: projetos de extensão, áudio visual e poéticas” – Aldo Pedrosa

Maio – “Arte Espírita” – Daniel Gonçalves Moreira

Junho – Festa Junina no Sítio da Pedreira

Julho – Desenho ao ar livre na praça Santa Terezinha

Agosto – “Fotografia” – Cátia Fernandes Queiroz

Setembro – Participação no projeto “Um poema em cada árvore”

Outubro – “Experiências de Arte na Educação Infantil no Sertão de Alagoas” – Elisa M B Carvalho

Novembro – “Genialidade e loucura” – Regivane Nogueira

 

O ano de 2014 e 2015 não foram feitos encontros de estudo pondo fim ao CONVERSAS SOBRE ARTE.

 

Os encontros de artistas educadores não deixaram de existir. Em abril de 2016 nos reunimos para uma aula prática de grafite e uma exposição coletiva na Casa do Artesão. Em junho um encontro na praça para conversar, dançar e fotografar.

Foi no mês de agosto de 2016 que a primeira FEIRA DE DESENHO começou a ser gestada no coletivo e teve quatro edições. O GRUPO DE ESTUDO foi retomar apenas em 2020.

A proposta de retomar os estudos se deu com a escolha de um material de leitura, a coleção “Temas da Arte Contemporânea” de Katia Canton. No início de 2020 ainda nos reunimos presencialmente para o primeiro encontro e depois todos os outros foram feitos virtualmente devido a pandemia.

Os estudos foram gravados para possibilitar quem não estivesse presente pudesse acessar o conteudo discutido em outra ocasião. Ao final do ano de 2020 conseguimos incluir os estudos no projeto da Lei Aldir Blanc e realizamos vídeos com o conteúdo debatido. O material está no site https://www.youtube.com/@coletivodeartistasculturap3822/videos

Em 2021 novo livro foi escolhido – e os encontros também foram feitos na modalidade virtual. Os encontros realizados foram para estudar um capítulo por vez do livro “Lendo Imagens” de Alberto Manguel. Foram doze capítulos, doze encontros realizados.



Em 2022, sendo centenário da semana de Arte Moderna de 22 mudamos o formato de estudo. Agora já não era mais um livro, um material pronto a ser lido e debatido por todos. Agora cada responsável pelo mês de estudo escolhia o tema (dentro do assunto arte moderna e semana de 22) os assuntos foram:

Março – “Cenário Mundial e Brasileiro” – Eliana Miranzi

Abril – “A gravura no contexto modernista” – Elisa MB Carvalho

Maio – “O paisagismo de Burle Marx” – Mara Maciel

Junho – “Zina Aita – uma modernista” – Osvaldo Araujo

Julho – “Regina Gomide Grass: precursora das artes têxteis modernas no Brasil – Wanice Facure

Agosto – “A expansão do modernismo brasileiro: a contribuição da família Rego Monteiro para a história da Arte Brasileira – Edna Toffoli

Setembro – “Literatura: o modernismo nas letras” – Eliana Miranzi











 

A proposta para estudo do ano de 2023 é também o incentivo à pesquisa. Como a temática “DESSEMELHANÇA” mantivemos os encontros virtuais mas levantamos a possibilidade de realizar encontros presenciais, já que a pandemia deu uma trégua.

Conservamos a dinâmica onde cada participante escolhe um tema listado previamente e apresenta aos demais suas pesquisas. O participante-coordenador-do-mês pode indicar leituras prévias sobre o tema para que a participação se possa dar com mais efetividade e também, com a intenção de provocar a produção artística, chamar os participantes a realizar uma prática antes ou após o encontro. A pesquisa tem seu lado bom: dá liberdade de investigação ao coordenador do mês.

A temática dos estudos já realizados foram: “Arte e Mulheres” – Eliana Miranzi, “Arte e racismo” – Elisa MB Carvalho, “Arte em Parceria” – Osvaldo Araújo.

Que venham mais estudos!