Mostrando postagens com marcador arte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador arte. Mostrar todas as postagens

29 de julho de 2024

Visita do mês de JULHO

 No mês de JULHO visitamos a casa-ateliê de Hercules e Wanice.

O casal realiza diferentes atividades artísitcas, entre elas a confecção de BIOJOIAS.

Biojoias são joias que combinam elementos naturais (como argilas, sementes, fibras, ossos e conchas) com metais preciosos (ouro, prata etc.), gemas (rubis, esmeraldas, diamantes etc.) ou pedras semipreciosas.
Este mês vamos conhecer o Ateliê de BIOJOIAS.



Na casa-ateliê tivemos a oportunidade de conhecer também um ateliê de arteterapia. 
Você sabe o que é ARTETERAPIA? São processos artísticos que auxiliam a pessoa no encontro consigo mesmo, é o uso da ARTE COMO TERAPIA. Wanice é arteterapeuta registrada na AMART e seu trabalho principal é com a CAIXA DE AREIA. 

Veja as fotos do dia da visita:

Antes de todas as visitas, nos encontramos nas proximidades do ateliê para conversarmos um pouco sobre a visita, oferecendo alguns dados sobre o que visitaremos.
 




O casal fez uma explanação da trajetória artística até a criação da marca das biojoias. O grupo ouviu e interagiu com muito interesse e emoção!






Foi uma visita bastante enriquecedora para todos os participantes.

















23 de maio de 2024

Visita Cultural do mês de MAIO - Ateliê Aguimar José Luiz

 



Dia 18 de maio foi dia de visita no ateliê do artista
AGUIMAR JOSÉ LUIZ.
Aguimar é ceramista, fazedor de arte, artesão, filosofo...


Visitar o ateliê de um artista, ouvir seu depoimento, conhecer seu local de trabalho é muito enriquecedor!







18 de março de 2024

Estudo Virtual do Mes de março


No dia 05 de março realizamos o encontro virtual do GRUPO DE ESTUDO.
O tema desta vez foi a biografia da artista Margareth Menezes, atriz, compositora, cantora e atualmente ministra da CULTURA.

 

17 de fevereiro de 2020

24 de janeiro de 2020

Desafio de Arte

Você sabe quem pintou esta obra?
O que poderia dizer sobre ela?


27 de agosto de 2018

Feira de Desenho e o Financiamento coletivo pelo Catarse

Estamos muito felizes

Hoje estamos muito felizes! Nossa meta de financiamento coletivo foi alcançada antes do término dos dias da campanha!

Graças a você nosso apoiador, temos mais energia para realizar nosso evento que tem como objetivos incentivar a arte e a expressão artística!

Somos muito grato a vocês apoiadores!

Equipe Organizadora

26 de maio de 2018

SLAM: identidade e resistência

Novo Cordel!
O texto é de Antonio Manoel Moreira Campos e a diagramação e ilustração é minha.
Aliás, a ilustração é uma Digigrafia.

Boa leitura






10 de maio de 2018

Cordel: Morte da Pratinha



A história que vou contar
É a mais pura verdade
Só de lembrar o ocorrido
Me enche de saudade
Eu ainda era menino
Em plena puberdade

Morava numa fazenda
Distrito de Jataí
Referências às abelhas
Que muito tinha ali
A nossa comarca
Era a cidade de Itanhomi
(2)

Cresceu em nossa fazenda
Uma branca novilha
De uma cor muito alva
Só vendo que maravilha
Tínhamos esperança
Que ela tivesse uma filha

O tempo foi passando
Se tornou uma vaca erada
Quando ficava no cio
Retirava ela da manada
Colocava com o melhor touro
Pra não ser incomodada
(3)

Sua prenhes não vinha
Era a grande frustração
Esperava novamente
Uma nova gestação
Com o tempo passando
Mais uma decepção

Era muito dócil
Desde sua nascença
Obedecia voz de comando
De quem estava na presença
Jamais se exaltou
Nesta sua vivência
(4)

Mas, para seu dono
Isso não era suficiente
Uma vaca que só pasta
Não era um bom presente
Todas vacas dando leite
Só ela estava ausente

Uma vaca no pasto
Só tem duas serventia
Uma delas é dar leite
A outra quando cria
Fora isso sua vida
Não é de grande valia
(5)

Meu avô foi irritando
Como era tratada
Já não ficava no pasto
Era sempre mimada
Espiga de milho na boca
Dado pela gurizada

Resolveu ele então
A rês sacrificar
Não podia ter animal
Que não sabia criar
Veterinário não existia
Para a vaca examinar
(6)




(7)

Quando soubemos da notícia
Foi grande a comoção
Muitos ali choraram
Foi de doer o coração
Até mesmo os adultos
Ficaram com aflição

Que se ouvia na fazenda
Eram pedidos de súplicas
Todos com olhares tristes
Naquelas paisagens bucólicas
Enquanto uns não acreditavam
Outros tinham até cólicas
(8)

Foi muito triste o cortejo
Vendo a Pratinha levada
Foi um silêncio inconteste
Ouvindo as patas na estrada
As pessoas seguindo o animal
Com suas bocas fechadas

Nunca vi algo parecido
Com tamanho padecimento
O povo com lágrimas nos olhos
Por aquele acontecimento
Ainda estávamos incrédulos
Que aquele seria o momento
(9)

Mataram a nossa Pratinha
O choro foi geral
Saiam lágrimas dos olhos
Inclusive do animal
Até o seu algoz
Nesse instante sentiu mal

A surpresa estava por vir
Quando abriram sua barriga
A Pratinha estava prenha
Isso causou intriga
Relutou em morrer
Por isso sua briga
(10)

Muitos foram os comentários
Da vaca em gestação
Não faltaram críticas
Até para seu patrão
Como matar um animal
Que tinha bom coração

Voltamos todos pra casa
Com um imenso vazio
Continuamos todos calados
Como uma noite de frio
Indignados com os adultos
Não perceber a vaca no cio
(11)

Durante algum tempo
Não comiam carne vermelha
Com certeza não era boa
Carne de vaca que ajoelha
Em seu último suspiro
Sem grito feito ovelha

Hoje trago na memória
Algumas boas lembranças
Daquela doce Pratinha
Quando éramos crianças
Pois após sua morte
Houve mais tolerância
(12)

.
.

Autor
Antônio Manoel Moreira Campos

Ilustração em Xilogravura
Elisa M.B. Carvalho


Contatos (34)
9 9997 5845
9 9996 6434