25 de março de 2012

Eros e Psique e os sentimentos

Nesta semana contei aos alunos a história de Eros e Psique. Eles ficaram vidrados na história da mitologia. Depois disso cada um escolheu um sentimento que aparece na história para escrever ou desenhar.
Veja a historia e algumas das produções dos alunos da Escola Municipal Santa Maria.

23 de março de 2012

Eros e Psique

Eros e Psiquê



Num belo dia de outono na Grécia, as pessoas deixaram de prestar culto regular a deusa da divina beleza Afrodite. Abandonaram seu santuário para admirar a extraordinária formosura de uma simples mortal: Psiquê (alma).

Menosprezada pelos homens, que preferiam homenagear uma beldade humana, Afrodite teve um acesso de raiva.



E para vingar-se, pede a seu filho Eros (amor) que use suas flechas encantadas e faça Psiquê apaixonar-se pela criatura mais desprezível do mundo.Eros parte para cumprir sua missão. Mas a beleza de Psiquê era tão grande, que ao vê-la, Eros distrai-se e fere-se com uma de suas próprias flechas. Vítima do encantamento em que enredava deuses e mortais, o deus feriu-se de amor.

Apaixonado, nada disse à sua mãe; apenas limita-se a convencê-la de que finalmente estava livre da rival.



Ao mesmo tempo que oculta seu sentimento, torna Psiquê inatingível aos mortais terrenos. Embora todos os homens a admirem, nenhum por ela se apaixona, e apesar de infinitamente menos belas, suas irmãs logo se casam com reis. Psiquê, amada por Eros sem que o saiba, a ninguém ama. E porque é uma beleza humana cobiçada por um deus, permanece só. A solidão de Psiquê preocupou tanto seus pais, que foram então consultar o oráculo de Apolo, afim de buscar auxílio.



Entretanto Eros já havia tornado Apolo seu aliado em sua conquista amorosa. Assim para ajudar Eros, Apolo ordenou aos pais da princesa que a vestisse em trajes nupciais, que do alto de determinada colina uma serpente alada e medonha, mais forte que os próprios deuses, iria torná-la mulher.



Embora a revelação do oráculo fosse terrível, o rei e a rainha nada mais poderiam fazer senão cumprir o que fora determinado. Deixaram-na sozinha na colina, aguardando corajosamente seu triste destino. Mas a espera é tão longa que Psiquê logo adormece. E até ela chega a suave brisa de Zéfiro, que a transporta para uma planície coberta de flores. Perto correm as águas claras de um regato e mais adiante ergue-se um magnífico castelo. Ao despertar, Psiquê ouve uma voz que a convida a entrar no castelo, banhar-se e depois jantar. No interior do castelo, não encontra ninguém, mas sente-se como se estivesse sendo observada. E no jantar doce música a envolve, mas continua só. No íntimo, porém, pressente que, à noite, chegará o esposo que lhe fora prometido, a terrível serpente alada.



Realmente, ao anoitecer, chega até ela Eros, protegido pela escuridão. Psiquê não pode ver-lhe o rosto; mas não sente medo, porque seu temor é banido pelas palavras apaixonadas e pelas ardentes carícias do deus. Durante algum tempo Psiquê entregou-se ao amante velado e mesmo sem ver sua face, dedicava-lhe intenso amor. Numa de sua visitas noturnas, Eros lhe faz uma advertência: que se precavesse contra uma desgraça que lhe poderia advir por intermédio das irmãs, que pranteavam-na onde fora deixada e do mesmo modo acrescentou, para evitar a desgraça, não deveria ela jamais tentar ver o rosto do amado.



A princesa embora prometesse ambas as coisas, deixou-se arrastar pela tristeza e pela saudade. E tanto chorou e pediu, que Eros consentiu na visita das jovens. Todavia, esclareceu: reaproximando-se delas, Psiquê estava reatando laços terrenos e constituindo seu próprio sofrimento.



Depois, mais uma vez, fê-la prometer o que era de tudo o mais importante: jamais tentaria ver-lhe o rosto. No dia seguinte, Zéfiro levou as irmãs de Psiquê ao palácio. De início foram só as alegrias do reencontro. Às perguntas das jovens sobre o marido, porém, a princesa respondeu com evasivas. Aos poucos, o sentimento das irmãs em relação a Psiquê foi mudando. Antes choravam supondo-a infeliz; depois, partiram invejosas de sua felicidade. E resolveram vingar-se. Retornando ao castelo por permissão de Eros, dessa vez movidas pela inveja, elas ardilosamente fizeram com que a desconfiança surgisse no coração de Psiquê.



Percebendo por suas contradições que ela não sabia realmente quem era seu marido, como então poderia estar segura de que não era o monstro descrito pelo oráculo de Apolo? E, se era realmente belo o jovem, por que se ocultava nas sombras da noite?



Invadida pela dúvida e temor, Psiquê acabou aceitando o conselho maldosamente planejado pelas irmãs: deveria preparar uma lâmpada e uma faca afiada: com a primeira, explicaram as moças, poderia ver o rosto do esposo; com a segunda, matá-lo se fosse o monstro. À noite, retorna Eros, ardente e apaixonado como sempre. Enquanto se entrega ao amor, Psiquê esquece o próprio medo e a dúvida, mas depois, quando Eros adormece, a incerteza volta a invadir-lhe o coração. Silenciosa, apanha a lâmpada e ilumina o rosto do esposo. E detém-se deslumbrada: não é um monstro, pelo contrário, é o mais belo ser que jamais poderia ter existido. Arrependida e em êxtase, derruba sem querer uma gota do óleo quente da lâmpada no ombro do amado. Ele desperta, sobressaltado, e percebe o acontecido. Com profunda tristeza, Eros vai embora. E tentando alcançá-lo Psiquê apenas ouve-lhe ao longe na escuridão: "O amor não pode viver com desconfiança."



Eros volta para junto da mãe, pedindo-lhe que cure seu ferimento no ombro. Mas ao contar o que ocorreu, Afrodite percebe que foi enganada e passa a alimentar apenas um pensamento: encontrar a rival e vingar-se.




Abandonada e em desespero, Psiquê põe-se a percorrer o mundo em busca do amor perdido e de templo em templo pede ajuda dos deuses. Sem conseguir auxílio, Psiquê vai à presença da própria Afrodite, na esperança de encontrar com ela seu amado Eros. Mas junto à deusa, encontrou apenas zombaria, e a imposição de uma série de provas humilhantes. A primeira tarefa consistia em separar, até a noite, imensa quantidade de grãos miúdos de diversas espécies. Parecia ser impossível cumpri-la no prazo estabelecido. Mas tão grande era o sofrimento de Psiquê, e tão angustiado seu pranto, que despertou a compaixão de formigas que passavam no local. Elas rapidamente separaram os grãos por espécies, juntando-os em vários montículos. A primeira tarefa estava cumprida, o que deixou Afrodite ainda mais irritada. Ordenou-lhe que dormisse doravante no chão, alimentando-se apenas de alguns pães secos. Esperava assim acabar com a beleza que lhe arruinara os cultos.




A segunda tarefa veio no dia seguinte: deveria ir a um vale cortado por um regato e lá tosquiar os terríveis carneiros do sol que pastavam. A lã desses carneiros era de ouro, e um pouco dela a caprichosa Afrodite desejava para si. Quando já estava exausta de tanto andar e a ponto de suicidar-se, nesse instante de hesitação entre a procura e a morte, Psiquê ouviu uma voz vinda dos caniços à beira do regato: "Não era necessário enfrentar os terríveis carneiros para tentar tosquiá-los, disse a voz; bastava esperar que eles saíssem das touceiras de arbustos espinhosos, quando fosse beber água: nos espinhos ficariam presos alguns fios de lã que poderiam ser facilmente apanhados.


Não satisfeita por mais uma tarefa cumprida, Afrodite incumbiu-a de uma terceira tarefa e ainda mais complicada: teria de subir a cascata que provinha da nascente do rio Estige e trazer à deusa um frasco contendo um pouco daquela água escura. As pedras que davam acesso cascata eram íngremes e escorregadias, e a queda da água era extremamente violenta. Impossível satisfazer a exigência de Afrodite. Só se pudesse voar Psiquê realizaria a tarefa. Estava já disposta a desistir, quando surgiu uma águia, que lhe tirou o frasco da mão, voou até a fonte e apanhou uma porção do líquido negro.




A água do Estige, porém, não saciou em Afrodite a sede de vingança. Psiquê deveria ainda executar uma Quarta e difícil tarefa: ir ao Hades, persuadir Perséfone a colocar numa caixa um pouco de sua beleza. Como pretexto, diria à rainha dos Infernos que Afrodite precisava dessa beleza para recuperar-se das longas vigílias à cabeceira do filho doente. Psiquê partiu, procurando o caminho dos Infernos.



Já havia andado muito e sentia-se perdida, quando uma torre , apiedada de sua aflição, ofereceu-se para ajudá-la. Minuciosamente descreveu-lhe todo o itinerário que levava ao reino de Perséfone, mas lhe fez um alerta: você encontrará pessoas patéticas que lhe pedirão ajuda, e por três vezes terá que escurecer seu coração à compaixão, ignorar seus apelos e continuar.



Se não o fizer, permanecerá para sempre no mundo das trevas. Psiquê fez tudo o que lhe indicou a torre, e assim conseguiu chegar à presença de Perséfone. Solícita, a rainha dos mortos atendeu ao pedido da jovem e entregou-lhe a caixa solicitada por Afrodite. Sendo instruída quanto ao caminho de volta, o retorno ficara mais fácil para Psiquê, mas estava longe ainda a hora de recuperar o amor.



A próxima prova por que passaria Psiquê não lhe foi imposta pelo ciúme de Afrodite, mas por sua própria vaidade. Temendo que tantas atribulações a tivessem tornado feia, não queria perder o amor de Eros. A tentação foi grande. Psiquê não resistiu: no meio do caminho, abriu a caixa. Para sua surpresa nada encontrou. Mas tamanho sono a tomou, que ali mesmo caiu, adormecida, como se estivesse banhada pela beleza da morte.



Enquanto dormia, Eros, curado de sua ferida, abandonava a mansão materna em busca da amada. Vagou por toda a parte, até que finalmente a encontrou deitada ao relento. Aprisionou o sono que pesadamente lhe cerrava os olhos e recolocou-o na caixa. Em seguida despertou-a docilmente com a ponta de uma de suas flechas. Com grande meiguice chamou sua atenção pela curiosidade que a fizera abrir a caixa. Depois mandou-a entregar a encomenda a Afrodite, como se nada tivesse acontecido.



Terminadas as provações de Psiquê, que recuperara o amor. Para que nada mais acontecesse à amada, Eros dirigiu-se ao Olimpo para pedir a Zeus que o unisse em casamento à bela jovem. Mas para atendê-lo era necessário que a princesa recebesse o dom da imortalidade. Hermes foi buscar Psiquê e levou-a à presença dos deuses. O próprio Zeus deu-lhe de beber a ambrosia, que lhe conferiu a imortalidade.



Depois declarou-a oficialmente esposa de Eros. Impotente tornara-se o ciúme de Afrodite. Psiquê agora era imortal e estava unida para sempre a Eros. Nada mais podia separá-los. Dessa união nasceu Volúpia.

18 de março de 2012

Irmãos



Neste final de semana estivemos juntos.

15 de março de 2012

Trabalhando filosofia com o 6 ano







Nesta semana contei a historia "As três peneiras de Sócrates" para o sexto ano.
Depois fizemos uma pequena dramatização da historia.
A atividade prática foi a confecção de "peneiras" e depois colocar o que "não passa pela peneira".
Ficou uma gracinha!

13 de março de 2012

Confecção de Mural com os alunos do Santa Maria



Hoje, os alunos do nono ano da Escola Municipal Santa Maria em Uberaba finalizaram o mural sobre Fernando Sabino.
Parabéns pela participação!

8 de março de 2012

Ensino de Música


A Lei nº 11.769 de 18 de agosto de 2008 alterou a Lei nº 9.394 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação no parágrafo 6º do artigo primeiro com os dizeres: A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo. Com isso os sistemas de ensino tiveram a partir daquela data três anos letivos para se adaptarem as exigências estabelecidas desta Lei. Contudo sabemos que o ensino de MÚSICA se efetiva com a formação de educadores aperfeiçoados para esta finalidade.
Na concepção atual o Ensino de Música nos sistemas de ensino tem como principal objetivo a formação humanística dos estudantes e não a formação de músicos. O Ensino de Música tem o objetivo de desenvolver a criatividade, a sensibilidade, o ouvir crítico, o entendimento da diversidade de respostas culturais e a integração dos alunos.

POS GRADUAÇÃO ENSINO DE MUSICA


Ola!
Estou tentando trazer uma pós graduação em ENSINO DE MUSICA para Uberaba.

Alguém se interessa cursar?

Entre em contato comigo pelo e-mail
carvalhoelisa@hotmail.com

3 de março de 2012

Paradoxo

Paradoxo

Nós bebemos demais,
gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido,
ficamos acordados até tarde,
acordamos cansados,
lemos muito pouco,
assistimos TV demais
e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens,
mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais,
amamos raramente,
odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver,
mas não a viver;
adicionamos anos a nossa vida
e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos a Lua,
mas temos dificuldade em cruzar a rua
e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço,
mas não o nosso próprio.
Fizemos coisas maiores,
mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar,
mas poluímos a alma;
dominamos o Átomo,
mas não nosso preconceito;
escrevemos mais,
mas aprendemos menos;
planejamos mais,
mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar
e não, a esperar.
Construímos computadores
para armazenar mais informação,
produzir mais cópias do que nunca,
mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food'
e da digestão lenta;
do homem grande,
de caráter pequeno;
lucros acentuados e
relações vazias.
Essa é a era de dois empregos,
vários divórcios,
casas chiques
e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas,
fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos cérebros ocos
e das pílulas "mágicas".
Um momento de coisa na vitrine
e pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você,
e uma era que te permite dividir essa reflexão
ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,
pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais,
num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' a sua esposa(o),
seus filhos, seus netos, seus vizinhos
e as pessoas que ama,
antes que seja tarde e elas se vão...
mas, em primeiro lugar, se ame...
se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vem de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família
e as pessoas que estão ao
seu lado, sempre.

George Carlin

2 de março de 2012

Encontros sobre ARTE EDUCAÇÃO - Arrumando a vida...




O trabalho é de Catia e Osvaldo.
As fotos de Daniela no encontro onde discutimos sobre arte e meio ambiente.


Encontros sobre ARTE EDUCAÇÃO - Vendo por outro angulo





As fotos são de Daniele, o trabalho é de Jovelina e Liliam.
Parabéns!