2 ENSINO DE ARTE
Acredito que
as práticas educativas em arte surjam de
mobilizações sociais, filosóficas,
artísticas, estéticas e que, destas, tenham influências;
também acredito que
as propostas metodológicas traduzem,
obrigatoriamente, tais mobilizações e influências. No século
xx, várias concepções pedagógicas coexistiram, a exemplo da livre
expressão (modernista) e da pós-modernista.
Retomo-as aqui porque
a Proposta Triangular
de ensino de arte
foi elaborada como proposta
metodológica pós-modernista, em contraposição à concepção
modernista de então.
2.1
Concepções de ensino de arte
No século xx, o ensino de arte
se transformou em razão de mudanças no ensino escolar de arte. É provável que
grande parte delas se associe ao fato de que, também, as concepções de ensino
de arte se vinculam ao entendimento que a sociedade tem dos artefatos
artísticos. Por exemplo, nas primeiras décadas do século, estes eram
considerados como resultado da máxima expressão individual: priorizavam-se a
originalidade e o total desapego às regras acadêmicas; eram, pois, concebidos
apenas como expressão do indivíduo, como se pudessem ser desvinculados de um
contexto, seja cultural, político ou social. Numa visão própria do Romantismo
(movimento artístico do século xix), supervalorizava-se a emoção e enfatizava-se a sensibilidade
inventiva, com predomínio do individualismo como expressão subjetiva. Atitudes
como a recusa à influência externa na produção artística se tornaram
constantes, pois se acreditava que a criação original surge da força interior.
Como resultado, produtor e expectador se eximiram de fazer uma leitura
crítica das obras produzidas.
Nesse
período, os estudos sobre a psicologia infantil avançaram, provocando uma
crescente valorização da personalidade e criatividade infantis. A produção
artística da criança, que até então tinha suas especificidades ignoradas,
passou a ser reconhecida pelas qualidades estéticas. A arte infantil passou a
ser vista como passível de apreciação, e alguns críticos chegaram mesmo a
considerar algumas produções artísticas infantis como obra de arte. Seja
pela livre exploração da cor, das formas e do espaço, seja pela liberdade como
expressa a fantasia, a produção artística da criança influenciou a produção de
artistas e movimentos ligados às vanguardas artísticas. Franz Cizek ficou
conhecido como o pai da arte infantil: orientou a produção das crianças em seu
curso de “arte jovem” em Viena, no início do século xx. Os trabalhos de seus alunos
entusiasmaram alguns artistas, que “[...] viam na arte infantil a essência do
que vinham procurando para seu próprio trabalho” (wilson, 1990, p. 56).
Essa
valorização da arte infantil impulsionou o aparecimento de vários ateliês onde
as crianças ficavam livres para produzir sem interferência do adulto. No
Brasil, o Movimento das Escolinhas de Arte influenciaria o ensino de
arte nas escolas regulares. O método tradicional de cópia de modelos foi
questionado: se — como se acreditava — a criança é criativa por natureza, a
escola deveria ser local onde o aluno pudesse ser encorajado a se expressar com
liberdade. Os estudos sobre psicologia infantil suscitaram discussões acerca da
necessidade de haver uma educação mais criativa; defendia-se até o
espontaneísmo — contrário, portanto, a qualquer intelectualismo na formação
artística da criança. O educador francês do século xx Arno Stern
defendia: “o educador deve abster-se de pensar em tudo que o estudo teórico lhe
ensinou e ir ao encontro da criança, com a sensibilidade e não com a sua
ciência” (1974,
p. 16). Nesse entendimento, o professor não poderia interferir no olhar
infantil, mas deveria compreender o que a criança pode produzir em seus
diferentes estágios de desenvolvimento.
A
idéia de auto-expressão penetrou na educação artística,
e o emprego de imagens
produzidas por adultos
— obras de arte
— no ensino artístico
foi considerado como nocivo:
acreditava-se que poderiam influenciar a criança
e lhe inibir
a criatividade:
[...] a apresentação de modelos deixou de ser
considerada como educativa e, conseqüentemente, a imagem foi banida do ensino
da arte. [...] passou-se a zelar para que o aluno não fosse contaminado pela
imagem. [...] Durante os anos do Modernismo, a não-intervenção do professor e o
rompimento com a imitação de modelos foram considerados como o mais profundo
respeito à natureza da criança, da criatividade e da produção artística. (rossi, 2003, p. 14).
O
ensino de arte baseado na expressão do eu, na liberação emocional foi a tônica
de muitos educadores na primeira metade do século xx. O filósofo e educador austríaco
Victor Lowenfeld (1903–1960)
enfatizou, em seu livro Desenvolvimento
da capacidade criadora (cuja primeira edição é de 1947), a importância da arte na educação para garantir o
desenvolvimento integral do indivíduo nos aspectos social, emocional,
perceptivo, físico e psicológico (lowenfeld; brittain, 1977). Lowenfeld propôs a
valorização da auto-expressão e auto-identificação como forma de desenvolver a
conscientização dos sentidos para uma aprendizagem integral. Noutro livro — A criança e sua arte: um guia para os pais
(1977) —, o autor recomenda a
não-interferência no trabalho artístico das crianças (o subtítulo deixa
entrever como ele desenvolve suas idéias). No capítulo “Convém ajudar a criança
em sua arte”, Lowenfeld esclarece que:
Poderíamos distinguir dois tipos de ajuda aos nossos filhos. Por
exemplo, Maria diz: “Mamãe, não sei como me desenhar, a mim mesma, colhendo
flores”. Se sua mãe lhe mostra “como desenhar”, estará impondo sua imaginação
de adulto à criança. Em outras palavras, estará expondo à filha como colheria
flores, ao passo que a criança poderia ter uma experiência muito diferente,
relacionada com a coleta de flores. [...] Colher flores pode representar uma
sensação diferente, tanto na mãe quanto na filha. Para a mãe pode representar
uma sensação de cansaço ou de dor nas costas [...] enquanto para a menina pode
demonstrar esforço de seus braços ou de suas mãos.[...] Maria não encontraria
alívio ou escape por intermédio dos desenhos feitos por sua mãe. Tais desenhos
não lhe transmitem sentido algum. (lowenfeld, 1977, p. 29).
Influenciada
pelo pensamento
de Lowenfeld, a educação artística passou a ser
concebida como desenvolvimento
de habilidades motoras, domínio de técnicas
e, sobretudo, desenvolvimento
de habilidades criativas. O foco de atenção
do ensino artístico
deixou de ser o produto
final para se
concentrar no processo, pois o que se considerava
era a expressão da criança e do jovem no percurso de seu desenvolvimento. O maestro
e professor universitário
Ricardo Tacuchian sintetiza esse pensamento: “a educação
artística visa
basicamente o homem e não a arte. As diferentes linguagens
artísticas são meras opções para a ativação dos mecanismos de criação,
reflexão e fruição” (1981, p. 61). Como conseqüência
desse entendimento, o ensino artístico
passou a enfatizar uma infinidade
de técnicas de materiais
e aprendizagem.
O
método da livre
expressão levou numerosos
professores a considerarem o desenvolvimento da criatividade
como questão essencial no ensino
de arte. Os objetivos
da aula se centravam no desenvolvimento do espírito
de interrogação e na abertura a experiências, assim
como no desenvolvimento
da autoconfiança para
promover a criatividade
dos alunos. Com
freqüência, usavam-se exercícios que
se supunham úteis ao aluno no que se refere ao desenvolvimento
de uma fluência criativa. A “livre expressão
conduzida” (martins,
1979, p. 28) era a proposta de atuação
para o professor de arte, que deveria incentivar, sem interferir, a produção artística do aluno;
também sua
atuação pedagógica
deveria estimular a experimentação. As noções de certo
ou errado foram avaliadas como algo fora de propósito, pois o produto final dependeria do método
criador. Mais
que o resultado
estético, importava o percurso da criação: “a livre
expressão leva
o indivíduo à auto-expressão e, assim, cada vez mais profundamente, o indivíduo
ganha em
liberdade, em
flexibilidade, fazendo da arte sua
descarga emocional”
(martins, 1979,
p. 29).
Contudo,
se antes a educação se preocupava só com o produto final em consonância com os
padrões do adulto (antes do século xx), na livre expressão o descaso com o produto
final é exagerado. Disso resultou uma concepção de que a produção artística, de
fato, expressava o interior “puro” dos alunos, mas cuja qualidade estética era
discutível, sobretudo porque essa produção era vista como qualquer coisa,
independentemente do aspecto estético. Ainda assim, a prática educativa que
propunha o desenvolvimento da criatividade passou a dar o tom da educação.
Várias metodologias foram incrementadas para o cultivo do pensamento criativo,
e o método da resolução de problemas foi visto como meio para desenvolver a
originalidade. A fim de usar técnicas que desafiassem o pensamento criativo, o
professor buscava aquelas que possibilitassem explorações sensoriais e
imaginativas. Feito um animador, ele deveria formular perguntas que gerassem
abundância de idéias pela associação.
Essa
concepção do artefato
artístico como
resultado da máxima
expressão individual
— seja oriundo da produção
infantil ou não — deixou marcas
no ensino de arte:
a baixa qualidade
das atividades pedagógicas em arte e o produto daí resultante
contribuíram para que
a disciplina fosse encarada como mera atividade e vista
com descrédito.
Essa concepção perdurou até segunda metade do século
xx, quando o ensino
de arte passa
por outra
mudança conceitual
motivada, dentre outros
fatores, pela
nova forma de
conceber os artefatos
artísticos, agora
influenciada pela antropologia, sociologia e pedagogia e pelo
surgimento de teorias
sobre a inteligência.
Na
reestruturação e unificação
do emocional com
o racional, novas
transformações conceituais modificam o pensamento
sobre o ensino
de arte. A produção artística, os artefatos
de arte não são mais vistos separadamente da produção
cultural de um povo,
e sim como
constituinte de sua
cultura. Na visão
antropológica, a produção artística,
encarada como “fazer
especial” (dissanayake 1988 apud richter,
2003, p. 22), é também
pensada como comportamento
fundamental do ser
humano. Tal
visão amplia os horizontes
de compreensão da arte
e permite, afinal, entender
as atividades e os artefatos
artísticos das pessoas
como expressão
motivada esteticamente. A arte é, também, forma de produção e reprodução
cultural passível de uma compreensão
mais clara
e precisa à luz
de seu contexto
de origem e recepção Diz a autora, que
nas artes, tem-se a representação
simbólica dos traços espirituais, materiais,
intelectuais e emocionais
característicos de dado
grupo social
e de seu modo
de vida; como
constituinte da cultura,
a arte situa o indivíduo
em seu
grupo social;
pela arte, é possível entender a cultura de um país. Por isso, não
estudá-la como linguagem
produtora de sentidos é ter
um conhecimento
parcial de um
povo, de uma cultura.
Na
educação, a arte
se torna meio
para a expressão
pessoal e, como
cultura, importante
instrumento de identificação.
Na concepção de ensino
de arte “pós-modernista”, a arte
não é só
expressão; é também
cultura e um
importante instrumento
para identificação
cultural. A concepção pós-modernista tem
compromisso com
a cultura e com
a história. Não
se pretende desenvolver uma “[...] vaga sensibilidade
nos alunos
por meio
da arte, mas
[...] se aspira a influir positivamente
no desenvolvimento cultural dos estudantes pelo ensino/aprendizagem da arte”
(barbosa, 2002b, p. 17).
Na
década de 1980, as metodologias que
orientaram o ensino de arte
começaram a considerá-la não apenas como expressão, mas também como cultura; apontaram a necessidade
de haver uma contextualização histórica,
assim como
mudanças, para que
esse ensino
desocupasse sua “[...] posição marginal
no currículo escolar”
(pillar; vieira, 1992,
p. 3). A fim de se construir
uma abordagem aprofundada e abrangente para elevar a qualidade do ensino
da arte nas escolas,
muitas pesquisas começaram a ser desenvolvidas. Nos
eua, liderado por Elliot Eisner (da Ohio State University), o grupo da Getty Center for Education in Arts
desenvolveu a proposta denominada
“Discipline-Based Art Education”/dbae (arte-educação como
disciplina); na Inglaterra, o artista educador
Richard Hamilton (Newcastle University) e os colegas
Harry Thubron, Victor Pasmore, Richard Smith, Joe Tilson e Eduardo Paolozzi
associaram, ao ensino de arte,
os princípios do design.
Seguiu-se
que a criatividade
— bandeira da livre
expressão — deixou de ser
preocupação exclusiva
da educação artística
para ser entendida como objetivo a ser atingido em todas as disciplinas.
A educação dos sentidos
para a apreciação e leitura
de trabalhos artísticos
passou a ser concebida, também,
como forma de
desenvolver a fluência, a flexibilidade e a originalidade; numa palavra,
colabora para o desenvolvimento
da criatividade entendida
como expressão
que tem influência
das formas culturais, isto é, baseia-se na tradição.
O ato criador
não é fortuito:
requer relação, ordenação,
configuração e significação. “Todo
ato de criação
é um ato
de compreensão que
redimensiona o universo humano.” (ostrower, 1995, p. 217).
A
compreensão de que
a cultura influencia o processo
criativo permitiu entender
que a criança
poderia ser vista não apenas como produtor, espontâneo, mas também como fruidor em
potencial. Mais
que isso,
permitiu ver o quanto
o ensino de artes
escolar estava defasado em relação à produção contemporânea
de arte. Enquanto
nas escolas eram distribuídas aos alunos folhas com corações a
serem coloridas para o Dia
das Mães ou
folhas em
branco para um “desenho livre”, a produção contemporânea
de arte exigia reflexão
e participação do público e não era mais objeto de identificação passiva.
Embora a arte
seja produto da expressão
e imaginação humana,
professores e pesquisadores
argumentavam que ela
não se separa da economia,
da política e da cultura.
O
contexto favorecia o surgimento de outras concepções para o ensino da arte e
sua importância na educação formal porque a arte passou a ser vista como algo
[...] não [...] apenas básico, mas fundamental na educação de um país
que se desenvolve. Arte não é enfeite. Arte é cognição, é profissão, é uma
forma diferente da palavra para interpretar o mundo, a realidade, o imaginário
e é conteúdo. Como conteúdo, Arte representa o melhor trabalho do ser humano. (barbosa, 1996, p. 4).
Na
concepção pós-moderna, o ensino da arte se
compromete mais com
a cultura e a história;
e ensinar arte pressupõe que o conhecimento
em arte
ocorra na intersecção da experimentação, decodificação e informação.
Neste momento, busca-se superar
a concepção de que
o uso de imagens
na educação artística
é danoso. É refutada a crença de que a criança
tem uma “virgindade expressiva”
(barbosa, 1997,
p. 10), que obrigava os educadores a evitarem o uso
de imagens ou
obras de arte
na sala de aula;
a imagem entra na aula
para ser lida e relida. Por
isso, o ensino
da arte agora
tem a função de preparar
o aluno para entender o discurso visual e compreender/avaliar todo tipo de imagem
— preparação improvável
no ensino baseado
no espontaneísmo — porque a prática de ler imagens leva a
uma leitura mais
ampla: social,
cultural e estética. Também neste momento
uma variedade de conceitos
sobre arte
apaga a separação entre
arte maior e arte menor. Se nas escolas do passado
só a cultura
erudita tinha
lugar, nas de agora
o compromisso com
a diversidade cultural é “[...]
enfatizado pela arte-educação
pós-moderna. Não mais
somente os códigos
europeus e norte-americanos
brancos, porém
mais atenção
à diversidade de códigos
em função
de raças, etnias,
gênero, classe
social, etc.” (barbosa, 2002b, p. 19).
Dito
isso, depreende-se a defesa de uma educação estética, ética e cultural, porque
ela orienta uma educação pós-moderna para o ensino de arte; uma educação
intelectual, sobretudo humanizadora, em que a arte possibilite ao indivíduo desenvolver
a capacidade criadora, a percepção e a imaginação para interferir na realidade.
Cruciais para esse ensino da arte pós-moderno são os encaminhamentos educativos
das aulas de arte: entendidos como metodologias de ensino e aprendizagem em
arte, isto é, um conjunto de idéias e atos baseado em tendências pedagógicas e
concretizadas em projetos ou no próprio desenvolvimento das aulas. Na
metodologia, muitos componentes se articulam: objetivos educacionais com
conteúdos escolares, função do professor e forma de avaliação. Resumem idéias
de como devem ou deveriam ser as práticas educativas em arte baseadas em
propostas educativas e tendências pedagógicas. Tais encaminhamentos educativos
visam ajudar os alunos a compreenderem o objeto de ensino — aqui, a arte.
Coexistem
vários métodos:
livre expressão,
sugestão de tema,
solução de problemas,
e “metodologia triangular”.
O método da sugestão
de tema ou
assunto — forte
influência da obra
de Lowenfeld — é a condução de toda atividade
de sala de aula
partindo de um tema,
na maioria das vezes,
escolhido pelo professor.
Dominou a formação docente
nos anos
de 1970; abarcava só
o conceitual, outros
componentes mentais,
na maioria das vezes,
não eram desenvolvidos.
A proposição temática
se limita ao desenvolvimento da memória perceptiva;
à medida que
se desvincula da presentificação do objeto tratado na obra.
Dar
um tema para ser desenhado é apelar para a memória perceptiva, conduzindo a uma
imagem preponderantemente conceitual, sobrepondo a visão corpórea do fato ou objeto,
e ocasionando a dominância do intelecto sobre o sensível. (barbosa, 1978, p. 47–48).
Desenvolvido por
Robert Saunders (barbosa,
1978), o método da solução de problemas
— ou Processos
Mentais — ainda
se preocupava com desenvolver
a criatividade pela
seleção de atividades
que exercitem e mobilizem a parte cognitiva e a afetiva.
A atividade artística
selecionada pelo
professor deverá promover
um processo mental específico desenvolvido por
fases: análise
ou abstração;
habilidade para
redefinir ou
rearranjar; flexibilidade e
fluência; coerência de organização; originalidade
e síntese.
Nesse
período (1975),
Ana Mae Barbosa — a princípio
defensora do Método dos Processos Mentais
— dedicou-se à construção de uma proposta teórico-metodológica que
integrasse o fazer artístico
com a contextualização e a apreciação artística. A proposta
revela uma preocupação com um trabalho não centrado
tanto no fazer
artístico e que
levasse à apreciação e ao conhecimento
histórico-estético das obras de arte (foerste, 1996). A preocupação
era usar imagens na sala
de aula. Seus
esforços resultaram na Proposta Triangular para o ensino da arte como metodologia. Para se compreender com mais precisão
uma proposta que
defende a contextualização como objeto de estudo
no ensino de arte,
convém retomar eventos
que contribuíram para
seu desenvolvimento
no país, a fim
de se contextualizar esse
ensino.
Há museus
de arte infantil na
Noruega, Suécia e Espanha. No Brasil, há uma coleção
de desenhos infantis coletados por Mário de Andrade que
está no Instituto de Estudos Brasileiros
da Universidade de São
Paulo (usp).
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