No dia 6 de fevereiro o professore e mestre Osvaldo Araujo nos apresentou o artista Rejane Cantoni e sua obra.
Dados
sobre a artista:
Rejane
Caetano Augusto Cantoni (São Paulo, São Paulo, 1959). Artista e pesquisadora de
sistemas de informação. Rejane explora a computação e a interação entre homens
e máquinas para discutir diferentes percepções sobre o espaço. Em seus
trabalhos, o público deixa de ser apenas um espectador para se tornar agente de
construção e modificação da sua obra.
Gradua-se em
jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) em 1982.
No fim da década de 1980, inicia sua pesquisa artística sobre arte e
tecnologia, realizando trabalhos em vídeo e teletransmissão digital. Em 1996,
conclui mestrado em estudos superiores de sistemas de informação, na
Universidade de Genebra, Suíça, investigando a obra do pintor, escultor,
designer e coreógrafo alemão Oskar Schlemmer (1888-1943).
No fim dos
anos 1990 e início de 2000, a pesquisa volta-se para sistemas de realidade
virtual, e Rejane atua em parceria com artistas e pesquisadores, como Daniela
Kutschat (1964) e Raquel Kogan
(1955). Em 2001, finaliza doutorado em comunicação e semiótica pela
mesma instituição, com pesquisas sobre computação gráfica e sistemas de
realidade virtual.
Os projetos de
que Rejane Cantoni faz parte desenvolvem ferramentas poéticas de experimentação
multissensorial. Baseiam-se em plataformas de realidade virtual que exploram a
interação homem-máquina, investigando diferentes conceitos de espaço
resultantes desse encontro. Um de seus primeiros e mais longevos projetos nesse
sentido é OP_ERA, realizado em
parceria com Daniela Kutschat. O projeto, iniciado em 1999, compreende pesquisa
e desenvolvimento de protótipos científicos e artísticos de espaço, por meio
das quais homem e máquina estão conectados, e de formas alternativas de
percepção e cognição espacial, por meio da experimentação multissensorial de
modelos conceituais de espaço. Assim, não se trata apenas da realização
material de uma obra em uma exposição.
(Itaú
Cultural – enciclopédia)
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